Abin Agência Brasileira de Inteligência, melhor é a Sabedoria que os diamantes e tudo mais que se pode desejar, nada pode se comparar a ela.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Petróleo nas Malvinas causa guerra verbal de Argentina e Inglaterra
Londres e Buenos Aires enfrentam um fogo cruzado de comunicados, 28 anos após a Guerra das Malvinas, e, desta vez, a histórica rivalidade pela soberania do arquipélago soma-se a uma importante questão econômica: o petróleo do Atlântico Sul.
Paradoxalmente, apesar da nova dimensão econômica, não haverá uma segunda guerra das Malvinas/Falklands, asseguram analistas.
A razão? "Londres, que tinha em 1982 apenas alguns soldados nas Falklands (nome inglês das Malvinas) dispõe, hoje, de uma presença muito maior com uma tropa e uma força em terra, mar e ar", acrescentou.
Além disso, "quando o dinheiro começar a fluir, não só a Grã-Bretanha, mas as Malvinas e a Argentina, todos vão se beneficiar", afirma o jornal Daily Telegraph.
E enquanto o ministério das Relações Exteriores britânico afirma o caráter inalienável de sua soberania nas ilhas desde 1833 e reivindica a legitimidade das perfurações, também elogia a excelente cooperação anglo-argentina em muitos aspectos.
As perfurações, em 1998, de seis poços, confirmaram a presença de petróleo, mas sua exploração não parecia rentável. Doze anos mais tarde, a multiplicação por sete do preço do barril e os progressos técnicos modificaram completamente a situação.
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